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Mostrando postagens de agosto, 2012
Joelhos ao chão sim !!! Dentro das várias ritualísticas que se desenvolvem nos terreiros de Umbanda é comum vermos, principalmente no início e término dos trabalhos espirituais, o corpo mediúnico com os joelhos no chão. Alguns veem esta postura como arcaica e sem sentido, porém, nunca se deram ao trabalho de analisarem detidamente tal comportamento. É de conhecimento geral que as primeiras religiões do globo terrestre já inseriam a genuflexão em seus rituais como exteriorização de respeito junto ao Criador e também manifestação de humildade que todos devem ter , seja para com o Divino, seja para com o próximo. Da mesma forma, o ato de postar-se faz ver aos fieis que assistem uma manifestação de religiosidade a seriedade, o respeito e a simplicidade do sacerdote e dos médiuns frente ao plano espiritual superior. A implantação do ajoelhar-se tem como finalidade mostrar a Deus e à Espiritualidade todo o nosso carinho, obediência, respeito e amor, além do quanto somos pequeninos dian
"Qual a melhor religião? A que te veste melhor dentro dela, é a roupa que te veste melhor". Mãe Marcia D´Oxum
O ato de "bater a cabeça"   Antes da abertura dos trabalhos religiosos, os médiuns devem bater cabeça  perante o gongá. Para isso, o médium deve posicionar-se de bruços e deitado em frente ao gongá, com as mãos no mesmo nível que a cabeça. Nesse momento, o ato de bater cabeça representa um ato de humildade, obediência e resignação aos preceitos religiosos da Umbanda. Deve-se, em uma rápida prece mental, pedir a licença para trabalhar “neste chão” e pedir auxílio a Deus, aos Orixás e aos Guias espirituais, para um melhor desempenho de nossas funções mediúnicas, recebendo o axé dos Orixás donos deste Templo Sagrado. Há outras circunstâncias em que se realiza o ato de bater cabeça. No momento de incorporação de um guia chefe de terreiro, um médium deve bater cabeça para a entidade, saudando-o e pedindo sua bênção é fundamental e definitivo no caminho da espiritualidade, pois ele é o condutor de sua vida espiritual e religiosa do terreiro. Nossa religião é ritualística, então

OGÃS NA UMBANDA

OGÃS NA UMBANDA por Gustavo Reis A palavra Ogã vem do Yorubá e significa Senhor da Minha Casa. Não é para menos, pois o Ogã – médium responsável pelo canto e pelo toque - ocupa um cargo de suma importância e de responsabilidade dentro dos rituais de Umbanda, que é o de conduzir a Curimba – conjunto de vozes e toques do atabaque - ajudando nos trabalhos espirituais para que possam ser fortes e bonitos. Os ritmos (toques) e cantos realizados pelo Ogã, pode-se dizer que nos dias de hoje, são parte integrante de um Centro de Umbanda. Os atabaques – instrumento de percussão - sempre foram alvos da polícia baiana e estavam terminantemente proibidos de serem tocados em Terreiros. Aproveitando uma viagem ao Rio de Janeiro a até então desconhecida Mãe Aninha, zeladora da casa de candomblé Ilê Axé do Opô Afonjá em São Gonçalo do Retiro, decidiu solicitar uma reunião com Getúlio Vargas, que na época ocupava o cargo da Presidência do Brasil. Nessa reunião foi discutido o assunto sobre os ataba
Outra Ceia Grupo Pura Tentação Eu tive um sonho bom Gostoso de sonhar Durou a noite inteira Eu tive um sonho bom Sonhei com Oxalá Em plena sexta-feira Abri o coração com toda a minha fé Cansado de chorar, rezei Falei da minha cruz Roguei o seu axé A luz que é verdadeira Também pedi perdão por tudo o que eu errei E ele quis cuidar de mim Chamou os Orixás Corrente de poder Nessa reunião se fez Mandou Iemanjá, Oxum Oxumaré Lavarem o meu coração Que o vento de Iansã soprasse com amor Mais justiça de Xangô Que a espada de Ogum ganhasse de uma vez Batalhas por onde eu passar Que Oxossi não deixasse a ceia me faltar E Ossaim com as ervas me banhar Da saúde também, Omolú vai cuidar A falange atendeu ao meu Pai Oxalá E nessa reunião estava toda falange do ritual Logun Edé, Omulu, Ifá, Ibejí, Caboclos, Pretos Velhos Ibejada, Vovó Nanã é claro! Os exus foram na frente limpando os caminhos. Obrigada meu pai Oxalá, pela saúde, pela paz
Erros cometidos por Médiuns Umbandistas Todos estamos propensos a cometer erros. Não é só de acertos e harmonia que vivem os templos de Umbanda. E existem erros graves que são praticados por alguns dirigentes e filhos de terreiro. Esses erros tendem a gerar uma vibração negativa, vindo a desestabilizar o foco de equilíbrio. São eles: · Dar guarida a comentários maledicentes, ou a mentiras, por ciúmes de alguns médiuns menos preparados em relação a médiuns mais desenvolvidos. · Uso indevido de determinados elementos e/ou uso de elementos estranhos ao ritual do culto. · Exploração financeira contra filhos da casa e frequentadores. A Umbanda não cobra qualquer incentivo financeiro ou doação de qualquer material sobre seus trabalhos. · Mau cumprimento dos preceitos pelos membros da casa. · Conduta imprópria ou desrespeitosa de membros da casa. · Atividades não relacionadas ao culto dentro do mesmo ambiente da casa. · Omissão de socorro, pouco caso ou deboche daqueles que ali b