Texto extraído do Jornal de Umbanda



O exercício mediúnico na Umbanda exige um grau de responsabilidade tal que seria aconselhável que o pré-médium (candidato a ingresso em um terreiro), no curso de seu preparo, fizesse uma análise séria de sua capacidade de renúncia e da sua disposição de se dedicar ao ministério sacerdotal da religião - porque o médium de Umbanda é o sacerdote da religião - para que, mais tarde, não venha a se ressentir de um ato praticado por simples entusiasmo ou por qualquer outro motivo que não se compatibilize com a prática da caridade.
A sua conduta no templo tem que ser a conduta do sacerdote sempre disposto a concorrer para transformar em saúde e alegria, a dor e o sofrimento do próximo.
Fora do templo, nos locais públicos de trabalho profano onde quer que o levem seus interesses materiais, deverá estar o cidadão correto, de moral ilibada, de conduta infensa a práticas reprováveis.
Jamais um verdadeiro médium umbandista deixará de cumprir o seu dever para se dedicar a atividades de lazer. E julgamos aconselhável que o exame sugerido seja feito com o máximo critério, durante o preparo, porque da atividade mediúnica não decorrerá jamais qualquer paga ou retribuição, quer seja em dinheiro ou, indiretamente, através de presentes ou outra qualquer forma de retribuição. Os benefícios auferidos são outros. É o sentimento do dever cumprido.
É a certeza de estarmos a serviço do Pai, socorrendo irmãos, usando a magnífica faculdade da mediunidade que nos foi concedida , como sublime forma de praticarmos a caridade, elevando nossos espíritos e abrindo-lhes créditos na contabilidade cármica.

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