Ramatis, a Umbanda e os sítios vibracionais dos Orixás

Quem conhece as obras de Ramatis pelo médium Norberto Peixoto, sabe que o foco quando é direcionado para falar sobre a Umbanda, possui as abordagens ofertando o conhecimento e a desmistificação de práticas livres de qualquer conceito mal formado.

Um trecho muito interessante contido no livro Umbanda Pé no Chão explica e revela assuntos pertinentes aos Orixás que são puros seres de luz, ou seja, Divindades que auxiliam junto as andanças de cada um neste plano da vida.


Os Orixás são aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se rebaixam até nós, propiciando a apresentação da vida em todo o Universo. Cada um dos orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na Terra: cor, som, mineral, planta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre outras afinidades astro-magnéticas que fundamentam a magia na Umbanda por linha vibratória.

Encontraremos nos sítios vibracionais dos orixás sempre os três reinos: animal, vegetal e mineral. Os sete sítios vibracionais principais são: mar, praia, rio, cachoeira, montanha, pedreira e mata, os quais descrevemos a seguir.

Mar: Tudo no mar é movimento. Seu incessante vai e vem é a própria pulsação da vida, com sua expansão e contração, cheia e vazante, levando tudo o que é negativo, transformando-o e devolvendo convertido em positivo. Seu próprio som expressa essa possante e magnífica transformação.

Praia: Tem praticamente a mesma composição do mar, sendo condensadora, plasmadora, fertilizante e propriciatória. Faz um potente equilíbrio elétrico, desimpregnado, descarregando excessos e promovendo o equilíbrio da energia interna do indivíduo.

Rio: Condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem, e também vitaliza. É muito importante numa purificação astro-física do indivíduo e na eliminação da energia interno do indivíduo.

Cachoeira: Encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água potencializada na queda da cachoeira, que produzem ou conduzem várias formas de energia. Como as águas fluem num só sentido, purificam, descarregam, vitalizam, equilibram e fortalecem o indivíduo como um todo (no físico-etérico).

Pedreira: Reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e dá resistência mental, astral e física ao indivíduo.

Mata: condensa prana (energia vital), restabelece a fisiologia orgânica, principalmente a psíquica, fortalece a aura, o campo astral, o eletromagnetismo, a saúde, o mediunismo, plasmando forças sutis.

Montanha: Mesmo procedimento acima, havendo predominância dos elementos eólicos.

Pelo Espírito: Ramatis
Do Livro:Umbanda Pé no Chão
Médium: Norberto Peixoto

Então, ao cultuar um Orixá ou ir a um desses ambientes que expressam os seus reinos, o importante é procurar conhecer primeiramente a essência e os meios que podem tornar essa ligação mais afinada a Eles, pois o verdadeiro interessado, só tem a ganhar em termos de conhecimento e proteção Daqueles que estão a nos zelar também.

Um dia repleto de belos acontecimentos e boas energias para tornar as suas andanças mais firmes e seguras de serem caminhadas.

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